
De seu pedestal
De homem impoluto
Ditou regras
Que leu no manual
Da prepotência
E da intolerância
Nunca abriu mão
De um não
Nasceu de mal com a Vida
Recusou seu abraço
Paciência tem limite
E a Vida tambem
Resta-lhe agora
Um par de mãos
solitárias
Um rosto cansado
Um olhar restrito
E o reflexo
De um espelho
Frio
Ouvindo
Suas palavras
Vazias