segunda-feira, novembro 05, 2007

horas sem tempo (IV)


o sol na dolência
daquela tarde de maio
bocejava raios de luz
num azul quase sereno
pássaros retardatários
no último vôo diurno
esgueiravam-se
entre nuvens que dormitavam
o tempo suspenso
soprou sua impaciência
e acordou
a primeira estrela
poema: Sandra Falcone