domingo, janeiro 18, 2009

aniversário dos Andarilhos das Letras

Pensei num presente virtual. Mas mesmo na virtualidade não sei comprar. A única coisa que sei, mais ou menos, é pegar as palavras, juntá-las com algum sentido. Às vezes consigo, outras fico no meio do caminho, de olhar espantado e me dizendo: onde fui encostar minhas costelas literárias? Se “me atrevesse” a mostrar 80% do que a minha mente produz, sob a égide da literatura, já teria sido internada no Pinel.

Conto, crônica, peça teatral o dialogo, poema? Uma carta “neuro-linguística -pisco-somática” pra dizer que a Lista dos Andarilhos, ora capengando, ora em disparada, sempre caminha ? Meus pensamentos que sempre teimam em aparecer no momento errado:: ta louca? escrevendo, escrevendo, sem qualquer sentido?

Embora a contragosto e de cara amarrada ainda “se me perguntei”: não devo? E um outro pensamento que sempre aparece nessas horas -tenho vários se amontoando uns nos outros, passou um tranco nos demais e com uma certa aspereza: deve!larga de ser “container” e desembucha!

Sem desculpas “pensamentais” fiquei olhando a tela branca, na verdade um ponto de interrogação vindo do nada lá estava espreitando. Pra disfarçar fui rever o que já havia escrito, costumo deixar uns “piolhinhos” nos meus textos e sempre que crio vergonha mando os coitadinhos para o José Manuel que, diga-se de passagem, mata os pobrezinhos, mas levo cada raspança! Posso protestar? Ou então corro atras do meu guru -linguistico: Ari ...meu revisor.

Este texto nao mandei pra nenhum dos dois (rs), portanto, os piolhos são meus, exclusivamente meus !

Bem, mas voltando ao texto... O que eu diria neste dia tão especial? É preciso que se leia as “entrelinhas”...Da Lista.

Nem sempre posso, nem sempre sei, nem sempre tenho essa consciência.

Nos comunicamos, mostramos nossos textos, ora comentamos, ora não comentamos, ficamos presentes e ausentes em função do nosso cotidiano, por preguiça, omissão.

Nos emocionamos, nos identificamos nos textos, tanta coisa!

Mas olhando bem e voltando a este passado recente de milhares e milhares de palavras, textos que são “doados” a cada um de nós, fui montando um adorável puzzle desse passado.

Deixo pra cada um de vocês em palavras a visualização pessoal desse puzzle com a certeza que cada um visualizará, mesmo que em imagens diferentes, com o mesmo significado.


Sandra Falcone em homenagem ao Grupo: Andarilhos das Letras e Editores do Café Literário