Sandra Falcone
Estou aqui a pontuar um verso como se buscasse o ponto final do infinito
sexta-feira, junho 15, 2007
Negritude
ainda cobram de ti
uma linhagem anônima?
sorri
Princesa
não és tu que
continuas amordaçada
pelo sangue que abraçou
os troncos
...são as bestas
com medo
dessa tua dinastia
poema e trabalho gráfico: Sandra Falcone
aí que saudade me dá!
eu e meu filho (seis anos de idade ) depois de um velório:
___mãe, quando a gente morre como a gente vai pro céu?
__numa fumacinha, meu filho, vai subindo, subindo, até chegar no céu.
__mãe, tem um morto no seu cigarro!
Sandra Falcone
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